sexta-feira, 4 de julho de 2008

Saudades infinitas

Triste...
Infinitamente triste...
Duas perdas em tão pouco tempo...
Tento compreender, aceitar,
Mas há uma angústia muito grande em mim...
Meu coração dói,
Meu espírito questiona...
Viver, viver, viver! Pra quê?
Se a toda hora,
Partem aqueles que mais amamos!
Sinto-me tão vulnerável...
Sei que nada como o tempo
Para fazer a gente aceitar
O que não entendemos.
Ah! O tempo...
Tempo para digerir...
Tempo para acalmar o nosso espírito!
De aceitar...
De se conformar...
De entregar a Deus
Aquelas que mais amamos!
Tempo de dizer adeus.
Tão simples!
Tão doído!
Tão sentido!
Saudade sempre...
De vocês duas, Naide e Laura!
Tia e amiga...
Tão ausentes a partir de agora!
Tão silentes hoje,
Mesmo assim,
Tão presentes em minha vida!
Um dia...
Qualquer dia...
Com toda a certeza...
Iremos nos reencontrar!